Sexta aula (13/04/12)
Pontos discutidos em aula:
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Educação a distância (EaD) é sempre um modo de
fazer educação. Não pode ser visto como um remédio para todos os males da
educação.
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A EaD não pode ser vista como transmissora de
“pacotes” de conhecimentos, que alude para o ensino programado. O Brasil, com
as dimensões continentais, coloca em xeque os limites da educação presencial,
principalmente quando se fala na democratização do acesso ao ensino superior.
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Ainda existe uma cultura conservadora que
interpreta a EaD como uma modalidade de ensino que vai “baixar” o nível das
universidades, do professor ou da qualidade do curso ofertado, ou seja, que vai
afetar o “status” da tradição que a universidade possui.
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Contradição: A utilização das TICs como grande
panacéia. Elas podem mediar e estreitar a relação professor-aluno, mas não a
substituir.
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Aspectos da estrutura física, do ambiente das
escolas ou universidades que pode trazer uma interferência na relação
professor-aluno.
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O que significa para mim ser professor? De que forma lido com essa imagem
de poder que o professor possui em sala de aula? A relação professor-aluno possui um limite? Como criar uma “amizade
profissional” com o aluno?
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O professor precisa constantemente saber a
desaprender, ou seja, a fazer o seu papel de professor em compromisso com a
pessoa do aluno. Ele precisa respeitar o aluno. Saber que ele possui uma
história, um modo de pensar, de fazer e sentir. O professor precisa a
desaprender no sentido de desmistificar ideologias de aluno que ele possui.
Ideologias que corrompem a relação aluno-professor, principalmente relacionadas
ao mau comportamento do aluno em sala de aula.
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Qual o papel das TICs na formação do currículo? De que forma o currículo
prescrito inclui a atividade pedagógica aliada ás TICs sem somente citar sua
importância no mundo contemporâneo?
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Risco de cairmos no tecnicismo (TICs, apostilas)
que tiram do centro a função do professor esvaziando-os de sua autonomia para
mediar o processo de ensino e aprendizagem.
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Resgatar a autonomia dos alunos: o que o aluno
realmente aprende? O que eu
levo o aluno a aprender?
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Relações de poder no currículo entre professor e
aluno na EaD, onde o conhecimento é mediado pelas TICs: o professor não deixa
de ser professor mesmo sem um contato presencial com o aluno. Sua postura
docente não fica em segundo plano, a menos que o professor a distância se
omita.
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O que significa desterritorialização da escola? Qual a importância do contexto
que é “encarnado” na cultura?
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