terça-feira, 26 de junho de 2012

Quinta aula


Quinta aula (30/03/12)

Pontos discutidos em aula:
  • ·        Que tipo de pessoa o currículo ajuda a formar?
  • Para responder esta pergunta, primeiramente devemos situar o contexto no qual a educação se insere. O currículo possui raízes no contexto sócio-cultural do qual faz parte. Porém, este discurso não pode ser esvaziado por constatações simplistas, ou de soluções restritas somente a um segmento social, como por exemplo,  da economia, do capitalismo, globalização etc.
  • ·        Currículo é dinâmica, é embate de poderes, é posicionamento político, é algo tensionado por relações humanas.
  • ·        Qual idéia de heroísmo que perpetua a nossa sociedade? Onde o professor se situa neste terreno?
  • ·        Currículo inclusivo: as diferenças não podem ser negligenciadas, mas sim consideradas com respeito e compromisso para quem necessita de um tratamento especial e adequado. O que a forma de lidar com as diferenças implicam para o currículo?
  • ·        O currículo vive tensionado: indisciplina, o que o professor representa para o aluno? Qual a imagem de professor que o aluno constrói e qual a imagem de aluno que o professor constrói? Ser professor é realizar um contrato pedagógico com os alunos. É necessário explicitar as regras discentes e docentes para que um contrato pedagógico seja implicitamente construído tendo como base relações de respeito.
  • ·        Currículo como evangelização (não no sentido religioso do termo), mas de construção de subjetividades inerentes ás relações de poder existentes no currículo. O que de subjetivo o conhecimento transmite para o aluno? Só o fato de ser um tipo de conhecimento e não outra, uma subjetividade docente já está implícita.
  • ·        Momento de desterritorialização do currículo. Currículo global e homogêneo também age na formação de identidades locais. O que é de local que se globaliza? Não se pode perder a identidade diante do global.
  • ·        Analisando o discurso cartesiano de conhecimento, que se compartimentaliza nas disciplinas, será que formamos para a vida no sentido mais amplo do termo? Quais “muros” que escola possui? Ensinar a contemplar, sentir, viver, amar etc. não faz parte da vida? O que levamos para a vida do currículo? Será somente o certificado?


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