terça-feira, 26 de junho de 2012

Sétima aula


Sétima Aula (20/04/12)

Pontos discutidos em aula:

·        Processo de Mcdonaldização da educação: políticas neoliberais, criação de “grifes” privadas com “status” para vender o conhecimento. Globalização do processo de ensino e aprendizagem pautado em avaliações para medir o “índice de educação” de um país. Tal concepção esbarra na  questão da desterritorialização escolar. Será que a deterritorialização não tem um limite? O limite é a originalidade, o particular. Quando a cultura local particular está se dissolvendo, a desterriotorialização está apagando e silenciando o que é de mais valioso em um país, em uma escola.
·        Questão política do pesquisador em dar retorno para a escola. Para que serve minha pesquisa? De que forma ela está vinculada à preocupação e melhoria da qualidade da escola?    A pesquisa não pode estar desvinculada de sua finalidade, o pesquisador não pode negligenciar sua ação transformadora que a pesquisa pode requerer para a escola.
·        O mestrado profissional vem de encontro com tais constatações: deve ser alimentado pela prática e não pela teoria.
·        Currículo pós-moderno: sua pretensão é inserir traços particulares no currículo. Que tipo de visão de mundo estou trabalhando e ajudando a construir?
·        Currículo: resultados de embates em que as relações de poder são evidenciadas. Exemplo da certificação profissional como se fosse um dever ter mais e mais certificados. O que de fato forma o aluno? Por que o conhecimento é legitimado pelos certificados que um profissional possui? Questão educacional refém do mercado econômico.
·        Perigo dos discursos particulares que não considera a totalidade. O pós-modernismo trouxe a tona diversos recortes culturais evidenciando diversas identidades por meio de revoluções individuais, ou seja, por segmentos individuais da sociedade. Neste sentido, o pós-modernismo traz reflexos no campo do currículo, principalmente do contraste entre o particular e o global. Mas é possível instituir um padrão homogêneo de currículo? O que queremos formar? Existe uma ética universal que o currículo deve considerar? O que de universal considerar no currículo de uma cultura indígena?
·        A formação de individualidades esbarra no compromisso político e humanitário da sociedade coletiva. Estamos formando sujeitos para a coletividade ou para a individualidade? Será que os alunos reconhecem e sabem levantar uma “bandeira coletiva?  (Capitalismo, consumismo, moralismo liberal)
·        Questão da autonomia do professor para lidar com o (aparente) contraste entre a questão individual e coletiva do currículo.
·        Disciplinas se tornarem tópicos especiais com certa “vulgaridade”. O que fica de conhecimento para os alunos? Quais as reais finalidades de tais disciplinas transversais?
·        Relação de poder no currículo as relações são inerentes à relações humanas, inclusive no campo do currículo. 

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